terça-feira, 16 de setembro de 2008

UM FORA SEM PRECEDENTES - FINAL

LUCILA (Ai que vergonha, ele não vai se lembrar de mim nunca) -- Oi Anderson, lembra de mim?

ANDERSON -- Luuuuuciiii!!!! – Recebendo-a com um grande abraço cheio de contato.

LUCILA (Não babe! Não faça cara feia! O vestido ta certo? O perfume ta bom? Ai meu Deus!) -- Quem bom te encontrar!! O que você está fazendo aqui? (errr que pergunta idiota, deixa o cara se divertir)

ANDERSON -- Estou no aniversário da Carminha.

LUCILA -- Jura? Eu trabalho com ela... bla bla bla.


E os dois engataram num papo só. Enquanto isso Juliana já se entrosava com a turma do aniversário, pois viu que a amiga estava se divertindo. De repente Lucila volta como se nada tivesse acontecido. Juliana pergunta:


JULIANA -- E ae amiga?

LUCILA -- Ah! Ele já vem pra cá. Foi ao banheiro.


Duas horas depois e o rapaz desapareceu da vista, Lucila cansada de esperar começou a se divertir com Juliana, o que de fato incluía algumas doses no roteiro.

Fim de noite, hora de voltar para casa. As duas terminaram no 0 a 0, mas isso não importava em nada, pois o que importava mesmo era a diversão garantida das duas quando estavam juntas. Fila quilométrica no caixa. As duas se dirigiram para la.

Quando Lucila se aproximava para pagar, o Anderson aparece ao seu lado.


ANDERSON -- Foi ótimo te rever. Posso te dar meu cartão?

Lucila mais pra lá do que pra cá quase não podia acreditar no que ouvia. Ignorou totalmente o fato do rapaz ter desaparecido, encarnou o espírito “moça sensível”, jogou o cabelo para o lado, piscou 3 vezes, e disse bem feminina:


LUCILA -- Claro querido, se eu puder te dar o meu também...

Anderson a olhou com um ponto de interrogação nítido no rosto e disse sem rodeios:


ANDERSON -- Nã..não... Quero te dar o meu cartão do banco para você pagar minha conta, pois olha o tamanho dessa fila, ta loco!!!

Lucila procurou o primeiro buraco para enfiar a cabeça. Juliana caia na gargalhada. Anderson não sabia o que dizer.


Que extra terrestre que nada, pensou Lucila, o mercado estava realmente fraco. “Antes só do que mal acompanhada!”

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