Era quinta-feira à noite, encontro anual das meninas da ex turma da faculdade. Depois de terem trocado e-mails entre trinta meninas, não se sabia ao certo o endereço, nem o que serviam... Umas queriam barzinho (como Lucila), outras queriam tomar sopa (programa de vovós), algumas preferiam café colonial (palpite de Juliana) e outras queriam um meio termo. Acabaram num restaurantezinho na PQP com buffet de sopas (ninguém merece!!) e massas. E depois de muita discussão com o dono do restaurante, não conseguiram juntar as mesas. Resultado: 20 mulheres, cuja maioria não se via há um ano, divididas em mesas de quatro pessoas, sentadas cada uma num canto, se falando por entre as mesas. Imagine o barulho!!!
Após o jantar, lá pelas nove da noite, Lucila que já não agüentava mais ficar naquele ambiente cheirando a naftalina e 100% feminino conseguiu persuadir três amigas pra sair dali e ir pro boteco. E lá foram Lucila, Juliana, Clara e Ana, pro barzinho preferido dos encontros femininos, da ala mais jovem, é claro.
Sentaram na mesa, pediram uma cerveja, cada uma acendeu o seu cigarro e lembraram que faltava quatro dias para o dia dos namorados. E nenhuma delas estava confortável com a proximidade daquela data.
Juliana, que tinha um namorado de séculos, chorava as pitangas às amigas porque tinha gasto R$ 120,00 num presente pro namorado. E na mesma loja tinha um casaquinho de veludo L-I-N-D-O, com o mesmo preço, inclusive... Mas como estava no vermelho, teve que escolher entre o casaquinho e o presente do namorado. Sabia que tinha feito a escolha certa, afinal ela tinha que dar um presente pra ele, mas ainda estava doendo a facada dos 120 pila.
Mas a revolta de Juliana não parava por aí. Marco andava muito ocupado nos últimos tempos, e Juliana estava com medo dele não poder sair exatamente no dia dos namorados.
Juliana: “Se ele não sair comigo, azar o dele!!! Eu vou sair acompanhada no dia dos namorados, COM OU SEM O MARCO!!”
O problema de Clara era um pouquinho diferente... estava apaixonada!! Estava ficando com Guga há três semanas e o problema era o seguinte: estava ou não estava namorando? Comprava ou não comprava um presente? E se ela comprasse presente e ele não desse nada? E se ela não comprasse nada e ele desse um puta presente? E se ele sequer ligasse no dia dos namorados? O que fazer???
As opiniões se dividiram no debate feminino quanto a este ponto. Todas elas já tinham passado por aquela situação de não saber se estavam namorando no dia dos namorados. Lucila contou que já tinha passado por esta situação: certa de que não estava namorando, foi surpreendida com um presente do até então “rolo”. E ela não tinha comprado NADICA DE NADA pra ele... Foi uma situação super chata.
Então todas concordaram: Clara deveria comprar um presente. Mas um presente pequeno e trocável. Pequeno pra caber na bolsa e só ser utilizado caso Guga desse um presente pra ela. E trocável caso Guga não desse nenhum presente pra ela, isso seria péssimo pois significaria que eles não estariam namorando, mas ao menos ela poderia trocar o presente por algo pra ela.
E a discussão não parou por aí. O presente não poderia ser muito caro, pois o “namoro” era muito recente, nem muito pessoal, pois ainda não se sabia direito qual era o estilo, nem o gosto de Guga. Todas estas restrições fizeram com que o presente só pudesse ser duas coisas: ou livro ou dvd. E mesmo assim a bolsa tinha que ser de média pra grande pra caber.
Clara: Tá. Mas se eu comprar o livro ou o dvd e ele nem me ligar?
Lucila: Ah, minha filha, você tem que estar preparada pra qualquer coisa.
Juliana: Eu acho que ele vai te ligar... Mas há a possibilidade remota dele não ligar.
Ana: Você tem duas opções, caso ele não ligue: ou você liga pra ele, ou fica chorando em casa com os seus cachorros.
Clara: Se eu comprar esta m... deste presente e ele nem ligar, sabe o que eu vou fazer??? Vou enfiar o presente no...
Lucila: Calma, Clarinha... Não precisa entrar em detalhes do que você vai fazer com o presente, mas responda uma coisa. Entre dar o braço a torcer e ligar pra ele ou ficar chorando em casa, qual das duas coisas vc faz?
Clara: Fico chorando em casa!!!
Lucila: Ah, mas você é muito diferente de mim, viu??? Eu ligaria... Se desse 6 da tarde e ele não me ligasse, eu ligaria, assim como quem não quer nada, só pra dar uma sondada e ver se ele falava alguma coisa...
Após o jantar, lá pelas nove da noite, Lucila que já não agüentava mais ficar naquele ambiente cheirando a naftalina e 100% feminino conseguiu persuadir três amigas pra sair dali e ir pro boteco. E lá foram Lucila, Juliana, Clara e Ana, pro barzinho preferido dos encontros femininos, da ala mais jovem, é claro.
Sentaram na mesa, pediram uma cerveja, cada uma acendeu o seu cigarro e lembraram que faltava quatro dias para o dia dos namorados. E nenhuma delas estava confortável com a proximidade daquela data.
Juliana, que tinha um namorado de séculos, chorava as pitangas às amigas porque tinha gasto R$ 120,00 num presente pro namorado. E na mesma loja tinha um casaquinho de veludo L-I-N-D-O, com o mesmo preço, inclusive... Mas como estava no vermelho, teve que escolher entre o casaquinho e o presente do namorado. Sabia que tinha feito a escolha certa, afinal ela tinha que dar um presente pra ele, mas ainda estava doendo a facada dos 120 pila.
Mas a revolta de Juliana não parava por aí. Marco andava muito ocupado nos últimos tempos, e Juliana estava com medo dele não poder sair exatamente no dia dos namorados.
Juliana: “Se ele não sair comigo, azar o dele!!! Eu vou sair acompanhada no dia dos namorados, COM OU SEM O MARCO!!”
O problema de Clara era um pouquinho diferente... estava apaixonada!! Estava ficando com Guga há três semanas e o problema era o seguinte: estava ou não estava namorando? Comprava ou não comprava um presente? E se ela comprasse presente e ele não desse nada? E se ela não comprasse nada e ele desse um puta presente? E se ele sequer ligasse no dia dos namorados? O que fazer???
As opiniões se dividiram no debate feminino quanto a este ponto. Todas elas já tinham passado por aquela situação de não saber se estavam namorando no dia dos namorados. Lucila contou que já tinha passado por esta situação: certa de que não estava namorando, foi surpreendida com um presente do até então “rolo”. E ela não tinha comprado NADICA DE NADA pra ele... Foi uma situação super chata.
Então todas concordaram: Clara deveria comprar um presente. Mas um presente pequeno e trocável. Pequeno pra caber na bolsa e só ser utilizado caso Guga desse um presente pra ela. E trocável caso Guga não desse nenhum presente pra ela, isso seria péssimo pois significaria que eles não estariam namorando, mas ao menos ela poderia trocar o presente por algo pra ela.
E a discussão não parou por aí. O presente não poderia ser muito caro, pois o “namoro” era muito recente, nem muito pessoal, pois ainda não se sabia direito qual era o estilo, nem o gosto de Guga. Todas estas restrições fizeram com que o presente só pudesse ser duas coisas: ou livro ou dvd. E mesmo assim a bolsa tinha que ser de média pra grande pra caber.
Clara: Tá. Mas se eu comprar o livro ou o dvd e ele nem me ligar?
Lucila: Ah, minha filha, você tem que estar preparada pra qualquer coisa.
Juliana: Eu acho que ele vai te ligar... Mas há a possibilidade remota dele não ligar.
Ana: Você tem duas opções, caso ele não ligue: ou você liga pra ele, ou fica chorando em casa com os seus cachorros.
Clara: Se eu comprar esta m... deste presente e ele nem ligar, sabe o que eu vou fazer??? Vou enfiar o presente no...
Lucila: Calma, Clarinha... Não precisa entrar em detalhes do que você vai fazer com o presente, mas responda uma coisa. Entre dar o braço a torcer e ligar pra ele ou ficar chorando em casa, qual das duas coisas vc faz?
Clara: Fico chorando em casa!!!
Lucila: Ah, mas você é muito diferente de mim, viu??? Eu ligaria... Se desse 6 da tarde e ele não me ligasse, eu ligaria, assim como quem não quer nada, só pra dar uma sondada e ver se ele falava alguma coisa...
Um comentário:
Ah! Eu acho que a Clara devia comprar algo que ela gostasse também! Eu seria prática! Se ele não desse presente, ela teria acabado de se presentear... Menos mal!
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