quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

VARINHAZINHA DE CONDÃO...

Lucila estava de saco cheio de relacionamentos sem “sustância”, mas eram tempos difíceis de encontrar homens de conteúdo e então estava deixando a vida levar.


Naquela noite, Lucila não estava com vontade de sair, mas tinha prometido que iria no aniversário da prima em uma barzinho da moda. Vestiu-se de maneira simples, sem muita produção. Estava totalmente com preguiça. Resolveu passar um perfuminho, pois já estava meio mulambenta pro local, pelo menos deveria estar mais cheirosa.


Chegando ao dito bar, já avistou a mesa da prima. Ela estava sozinha com 8 caras na mesa. E diga-se de passagem, uns bem interessantes. Nesse momento, Lucila se arrependeu por não ter colocado aquele decote infinita highway, mas enfim, não tinha como dar meia volta e correr se trocar em casa, pois a prima já havia gritado para o bar inteiro ouvir: “Luuuuu!!!!”.


Lucila sorriu meio envergonhada e foi de encontro à prima.


LUCILA: “Gabi, o que é isso???”

GABRIELA: “Lu, guria, só veio os meninos que eu convidei até agora. Ainda bem que você chegou! E a propósito: que roupa é essa doida? Você foi a missa antes?”

LUCILA: “Fale isso novamente e eu viro as costas e vou embora!”


As duas cairam na risada e sentaram-se. Gabriela apresentou Lucila aos 8 da mesa. Logo as duas estavam sendo cortejadas pelos 8, e isso era mais que uma massagem para o ego, era um verdadeiro SPA!


Um chop aqui, outro acolá. Quando um dos 8 começou a chamar a atenção de Lucila mais do que os outros 7. E por acaso era o mais gatinho mesmo. Gabriela incentivando totalmente. Os outros 7 também! Não deu outra! Os dois ficaram. O beijo de André era realmente uma delícia. Então Lucila começou a procurar um pouco de “conteúdo” no rapaz, mas naquele ambiente era impossível conversar. Além disso, a coisa estava esquentando, e Lucila não estava conseguindo mais controlar a situação. Chamou a prima no canto e comentou:


LUCILA: “A Gabi, o André parece um polvo. Não consigo segurar o cara.”

GABRIELA: “Mas você esta curtindo?”

LUCILA: “Ai guria, estou, mas ele quer me levar pro motel já. Mal conheço o cara.”

GABRIELA: “Puta merda Lucila! Você já é grandinha pra não se arrepender de dar pro cara na primeira vez.”

LUCILA: “Mas e se o cara for legal, o que ele vai pensar de mim?? Não vai querer mais nada.”

GABRIELA: “Ai Lucila! Um gato desse te dando esse mole e você com medinho de ser chamada de fácil? Você nem conhece o cara! Vai fundo!”

LUCILA: “Ta loco! Você é um diabinho na minha consciência!”


André era moreno, deveria ter mais ou menos 1,85 m de altura, porte de atleta, um beijo bom, e tudo para ser um amante daqueles.


Foi em meio a esse turbilhão de medos e conselhos que Lucila fechou os olhos e chutou o pau da barraca. Aceitou o convite indecente do André e resolveu ir para o motel com ele.


Primeiro problema resolvido, agora vinha o segundo: Estavam em dois carros.


Lucila pensou um pouco, e imaginou que isso daria a ela mais liberdade e segurança caso o cara fosse um psicopata. Então, sugeriu que fossem mesmo em dois carro, e que ela o seguiria até o destino que ele escolhesse.


Chegaram no motel, ele parou o carro no estacionamento e ela na garagem do apartamento. Entraram e continuaram com aquele fogo todo. Mão na mão, mão naquilo, aquilo na mão, quando ele finalmente tirou a roupa.


Lucila esforçou-se para não fazer cara de decepção, pois imaginou o que sentiria com aquele cotonete do rapaz, e pensou gentilmente, afinal, Lucila era uma criatura boa de mais de coração: “tudo bem, dizem que não importa o tamanho da varinha, e sim a mágica que ela faz”.


Enquanto André esforçava-se para animar a coisa, Lucila imaginava o que ele achava que ela estava sentindo, pois ela mesmo não sentia muita coisa, a não ser ele pulando em cima dela. Perna pra um lado, corpo para o outro. Muda novamente a posição e nada. Lucila decidiu fingir, pois senão ele não sossegaria.


Péssima idéia! Lucila fingiu o orgasmo e o rapaz se empolgou mais ainda. Nessa empolgação toda, André fez-se entender que queria outra coisa. Queria um sexo anal. Lucila com toda sua delicadeza, fez-se entender, sem palavras, que ela não estava afim. André se comportou por mais um tempo, e logo insistiu no assunto novamente, Lucila resolveu parar e falar naquela hora:


LUCILA: - André, pare. Eu não quero isso. Você entendeu? Se você insistir, eu vou me vestir e vou embora.

ANDRÉ: - Ok. Me desculpe.


E continuaram. Ela sem saber que horas ele ia parar. Até que o moço insistiu novamente. Lucila não teve dúvidas. Parou o que estava fazendo, vestiu-se e foi embora, dando graças a Deus por estar com seu carro e de não ter que pagar por aquela noite infeliz...


Assim que virou a primeira esquina Lucila não se agüentou e caiu na gargalhada: sinceramente, quem foi que inventou essa imagem mental da Varinha de Condão??? Nessa ela não cairia mais...


Muitas gargalhadas histéricas mais tarde, enxugando as lágrimas que tinham brotado, o controle do acesso de riso foi por água abaixo quando passava pela sua cabeça uma imagem mental do imbecil e seu cotonete, sozinhos no motel, sem nem saber o que tinha acontecido... E pagando a conta!!! Mas no final, bem feito para ele... Uma coisa é não perceber quando uma mulher está fingindo, mas era impossível ele realmente achar que estava abafando!!!

3 comentários:

Anônimo disse...

HAHAHAHA... Tem uma "outra" versão que eu ouvi certa vez:
- Antes vale um pequeno brincalhão, do que um grande bobalhão.

Marihelen disse...

Pelo amoooor de Deus!!! Isso é a maior história pra boi dormir!! MENINAS! Não caiam nessa!!!

Só acontece isso com a Pepê... disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...
Isso é consolo de mal-dotado...
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...
E consolo bem "pequeno"...
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...